Minha mãe começou a orar com medo por mim e por meu bebê, e com medo de que eu desse à luz em casa. Comecei a ter contrações a cada cinco minutos e sentia como se estivesse morrendo repetidamente por causa da intensidade dos ataques aéreos.
Os quadricópteros disparavam contra os telhados das casas das pessoas e dos deslocados nas ruas.
Eu estava com muito medo. Levei meu filho para a sala e comecei a me preparar para sair para um lugar mais seguro. Estávamos apenas esperando o nascer do sol no dia seguinte.
Na manhã seguinte, devido às fortes dores que sentia, fomos ao hospital de campanha americano, que são basicamente algumas barracas, mas enfrentei muitos problemas no caminho até lá. Foi uma distância muito longa que percorremos e as ruas estavam muito lotadas. Quando chegamos ao hospital, me transferiram para a seção de obstetrícia e eu estava começando a dilatar. As contrações duraram um dia inteiro e fiquei no hospital até finalmente dar à luz meu filho, por volta das 2 da manhã.
Seu nome é Yaman*.
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Dei à luz junto com outras três mulheres no mesmo espaço. Não recebemos nenhum cuidado ou atenção médica. Eu ou meu bebê.