Estamos desapontados em dizer que, embora a COP27 tenha feito algum progresso reconhecendo a importância da justiça de gênero, os participantes acabaram não realizando nenhuma ação coletiva. Duas semanas de negociações sobre a revisão do Plano de Ação de Gênero (GAP) terminaram sem nenhum progresso substancial. Isso significa que os governos deixaram mulheres e meninas, que são as mais afetadas pelos efeitos das mudanças climáticas, à margem da ação climática.
A falta de progresso nesta área crucial tem muitas faces. Para Alida, uma agricultora na zona rural da Guatemala, isso significa que ela deve diversificar para outras fontes de renda – no caso dela, tecelagem tradicional – simplesmente para manter seu sustento. Em todo o mundo, nos países mais vulneráveis às mudanças climáticas, mas menos responsáveis por causá-las, esse tipo de história se repete continuamente.