Em muitas partes do mundo, doenças tão mortais quanto a COVID-19 já atacaram. Por 75 anos, nós da CARE ajudamos nos pontos críticos: trabalhando onde a fome, o conflito e o desastre atingem para levar ajuda que salva vidas e para ajudar as comunidades a reconstruirem-se mais fortes e resilientes. Estávamos na linha de frente da crise do ebola na África Ocidental e lutamos contra surtos de cólera e zika em algumas das comunidades mais vulneráveis e difíceis de alcançar. Aprendemos lições que podemos aplicar - juntos - para impedir que um maremoto COVID-19 mate milhões de pessoas no sul global, mas devemos agir agora.
Lugares como Índia e Nigéria, onde o vírus agora está se espalhando, são densamente povoados e têm milhões de pessoas vivendo em alojamentos apertados em favelas sem acesso a água encanada, eletricidade confiável ou saneamento. Imagine se toda vez que você quisesse lavar as mãos, precisasse caminhar três quilômetros para ter acesso à água limpa. Na Síria e em outros lugares com milhões de refugiados deslocados, as condições costumam ser piores. O campo de refugiados Cox's Bazar em Bangladesh é o lar de 855,000 pessoas deslocadas, e a única instalação de teste COVID-19 no país fica a 10 horas de distância. Como retardamos a propagação da doença nessas partes do mundo? É mais difícil, mas é possível. Aqui estão cinco coisas que podemos fazer:
1. Traga o básico: Sabonete, água potável e outros produtos domésticos para higiene pessoal.
Enquanto muitos de nós lavamos as mãos 10 ou mais vezes por dia para ajudar a prevenir a contração ou propagação do vírus, muitas famílias com as quais trabalhamos não podem dar banho em água limpa a seus filhos nem mesmo uma vez por semana. A CARE e outras organizações de socorro estão enfrentando o desafio em lugares como Moçambique, Bangladesh, Somália e Síria. Estamos fornecendo sabão, instalando estações de lavagem das mãos e construindo tanques de armazenamento de água.