Sobre o relatório
Os relatórios de insegurança alimentar aguda da Classificação Integrada em Fases (IPC) são o padrão-ouro para medir a fome em todo o mundo. Contudo, apesar da sua importância, A análise do IPC quase sempre não tem consciência do género. Para colmatar esta lacuna, a CARE aceitou o desafio de testar uma versão sensível ao género da análise da insegurança alimentar aguda do IPC na Somália.
O relatório descreve as abordagens e conclusões da abordagem de métodos mistos para compreender as dimensões de género da seca na Somália. Compartilhamos algumas das principais descobertas abaixo:
- Os questionários IPC apenas quantitativos revelam que os homens e os agregados familiares chefiados por homens relatam uma insegurança alimentar mais grave do que as mulheres e os agregados familiares chefiados por mulheres, mas há variações entre locais e gravidade.
- Através da análise qualitativa, as estratégias de orientação da ajuda humanitária, as desigualdades pré-existentes no consumo e distribuição de alimentos e o stress nos meios de subsistência surgiram como variáveis potenciais que influenciam como homens e mulheres podem vivenciar e relatar a insegurança alimentar de forma diferente durante a seca.
- De acordo com os entrevistados do sexo masculino e feminino, a perda de gado teve um efeito cascata na disponibilidade de alimentos, na diversidade nutricional e nos recursos financeiros, e contribuiu para adaptações nos papéis e responsabilidades dos homens e das mulheres.
Por último, o relatório e o resumo de advocacia destacam medidas concretas para ampliar e melhorar a análise desagregada para parceiros globais de PCI, doadores e implementadores humanitários.