No Equador, as trabalhadoras domésticas remuneradas – principalmente as mulheres – enfrentam violência desproporcional e persistente no local de trabalho. Embora a violência contra os trabalhadores seja ilegal, 80% das 200,000 trabalhadoras domésticas do Equador sofreram violência no local de trabalho. Assédio ou violência no local de trabalho podem incluir abuso físico e sexual e até mesmo estupro.
Para mudar as normas e atitudes em torno da violência generalizada de gênero (GBV) entre trabalhadores domésticos, a CARE Equador, em parceria com a Meta, realizou uma campanha de comunicação de mudança social e comportamental (SBCC) de outubro a novembro de 2022. Durante seis semanas, campanha digital foi um continuação dos esforços globais da CARE para utilizar plataformas de mídia social para impacto programático.
TL; DR?
- A CARE Equador realizou uma campanha digital de seis semanas exibindo anúncios que abordavam a violência de gênero sofrida por trabalhadoras domésticas, alcançando 4.2 milhão de pessoas nas regiões ricas e não ricas do país.
- Do público da campanha, aproximadamente 84,600 pessoas adicionais em regiões afluentes e não afluentes expressaram interesse em se voluntariar para apoiar trabalhadoras domésticas vítimas de violência.
- Por meio da campanha, a CARE Equador também coletou mais de 300 e-mails para se envolver ainda mais com os proprietários de empresas nos sites da CARE. Projeto Mulher, Dignidade e Trabalho, que promove os direitos trabalhistas.
Processo criativo
Para dar início ao projeto, os planos de campanha elaborados pelo escritório nacional foram combinados com informações de um escuta social exercício facilitado por Meta. Compreendendo melhor o conhecimento, o comportamento e as atitudes atuais em relação à GBV no Equador, a equipe criou uma série de anúncios que enfatizavam a violência de gênero enfrentada por trabalhadoras domésticas no Equador. Os anúncios incluíam uma mistura de imagens estáticas, vídeos longos e vídeos verticais curtos de 15 segundos. Os criativos usaram as normas sociais para destacar a importância do trabalho doméstico e o respeito que os trabalhadores merecem. Todos os vídeos questionavam a desvalorização do trabalho doméstico e a justificativa da violência contra os trabalhadores.